sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um veneno na sociedade


O bullying, termo inglês que é utilizado para descrever atos ou ameaças intencionais e sistemáticos de violência física e/ou psicológica de um indivíduo ou grupo de indivíduos, sobre outro(s), incapazes de se defender
, realizada normalmente por jovens em idade escolar, torna-se cada vez mais frequente nos dias de hoje. 

Quando um jovem com deficiência, algum defeito evidente ou até mesmo aquele que não consegue se adequar aos padrões de beleza da sociedade, este se torna a principal vítima do bullying, além da classe social, a etnia, entre outros fatores também contribuem para que o mesmo alastra-se descontroladamente.
Essa situação leva o jovem a cometer atos impensáveis, já que seu psicológico é totalmente transformado.Uma boa convivência, sem julgamentos e exposições ao ridículo deveria ser adotado por todos, inclusive por aqueles que o fazem, para que assim possamos conviver em paz e harmonia.



“1. A Educação de uma criança começa 20 anos antes do seu nascimento, quando os seus pais estão já numa fase adulta. Será assim, aqui e agora, que podemos e devemos atuar assegurando assim que dentro de 20 anos (hipoteticamente!) este fenômeno está reduzido ao mínimo possível.

2. Não importa o que a Sociedade pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pela Sociedade! Assim sendo, não devemos esperar que a Sociedade, Governo, EU, Justiça, venham fazer algo por nós… devemos sim “arregaçar as mangas” e ser cada um de nós a fazer algo pelo bem comum, pela Sociedade, desmistificando a realidade que é o Bullying, assinalando-o, combatendo-o, denunciando e acima de tudo… atuando!


3. Sendo a Escola o “espelho da Sociedade”, esse é um contexto onde se deve atuar mais afincadamente e com maior urgência, no entanto é de salientar que há uma diferença bem vincada (ou deveria haver!) entre Instruir e Educar. Nesta linha de pensamento, só em conjunto com toda a Sociedade e Família, é que a Escola poderá atuar de uma forma mais efetiva.


4. É fácil criticar, é fácil apontar… difícil é contribuir e ajudar, até porque muitas vezes o agressor é a vítima, pelo que se deve ter em conta que a violência não combate a violência! “A Humanidade não pode libertar-se da violência, senão por meio da não-violência” – Mahatma Gandhi


5. E para finalizar… Abraham Maslow, estrutura as necessidades de forma hierárquica, onde implicitamente, fica a ideia que nascemos agressivos e violentos, de tal forma que lutamos para satisfazer as necessidades mais básicas, no entanto, Bandura, Pavlov e Vygotsky (entre outros) levam-nos a pensar o contrário. Assim sendo, citando Sigmund Freud: “O ideal seria um equilíbrio entre a realidade psíquica do homem e as exigências da vida em Sociedade”. (pág. 116 da apostila, Texto: O caso de Romualdo e a violência)”