sábado, 14 de maio de 2011

Por tráz das câmeras



O cinema dos EUA o os mais famosos e lucrativos devido ao forte protecionismo imposto pelo governo norte-americano que faz com que as notícias ruins nunca chegam aos ouvidos dos menos favorecidos.
Esse fato abala o nacionalismo da população emergente e faz com que o cinema local não seja valorizado culturalmente e economicamente. Enquanto um ator de Hollywood é famoso no mundo por ter tido a “sorte” de ter nascido neste lugar (o mundo do cinema, como é popularmente chamado), aquele mais humilde que tem tanto talento quanto o norte-america não é tão reconhecido assim.
Atualmente, no Brasil, o cinema está começando a ser valorizado, pois a sua população está percebendo que apesar de não se ter tanta tecnologia como nos países mais desenvolvidos, o país é capaz de fazer filmes de extrema qualidade, como divã e mulher invisível.




“Uma característica notável das produções brasileiras, e talvez o principal motivo pelo desinteresse do público, é o excesso de críticas e a falta do fator de entretenimento. Salvo alguns filmes como "Se Eu Fosse Você", "Muito Gelo e Dois Dedos D'Água" e "De Pernas Pro Ar", os filmes brasileiros são muitas vezes retratos da realidade social, econômica e cultural do país, como os mundialmente aclamados pela crítica, "Tropa de Elite", "Cidade de Deus" e "Central do Brasil". Uma coincidência entre esses três filmes é a mostra da realidade como é. Em "Tropa de Elite", mostra a realidade no mundo do tráfico de drogas, pela visão do BOPE, polícia especializada do Rio de Janeiro. "Cidade de Deus", mostra essa mesma realidade, porém pelos olhos dos moradores da favela. Já "Central do Brasil", mostra a dificuldade dos moradores do Sertão Brasileiro, região que sofre Ostracismo no país.
Um dos principais motivos para o brasileiro preferir os filmes americanos é a velha teoria batizada popularmente de "A grama do vizinho é mais verde". Todo mundo sempre acha que o que é do outro é melhor, e no cinema, não é nada diferente. Outra teoria é a de que o brasileiro vê o cinema como instrumento de entretenimento e não de entretenimento e conhecimento ao mesmo tempo. E como os filmes brasileiros são complexamente formados dentro da sociedade e cultura brasileira, eles se tornam difícies de serem compreendidos. Assim, o brasileiro abandona esse filme para ver uma produção americana, que tem menor teor de complexidade, sendo assim mais fácil de ser compreendido, encaixando-se na categoria de cinema-entretenimento.
Portanto, pode-se notar que o mercado cinematográfico brasileiro está passando por uma mudança. Essa mudança será importante no futuro, para poder manter uma competição entre os filmes brasileiros e os americanos. E é possível ver a mudança na situação atual: em outubro do ano passado, as salas de cinema brasileiras tiveram 35% do seu espaço ocupado por produções nacionais, muitas com bilheterias aceitáveis. Espero que a situação só melhore pro Brasil, pois existem vários cineastas no país que produzem filmes dignos, de qualidade, que merecem tanta exposição na mídia quanto um Blockbuster Hollywoodiano.”
Fonte: http://jornaldasonzeevinte.blogspot.com/2011/04/desvalorizacao-do-cinema-brasileiro.html

Um comentário:

  1. Eu adoro cinema nacional! Temos que valorizar nossa arte! Muito bacana o post! Bjs

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